Como surgiu o Tarô

As várias lendas e estórias sobre a origem do Tarô. A mais próxima da verdade é a que conta que alguns anos antes de a Atlântida desparecer, sendo engolida pelo oceano, alguns sábios, já sabendo da inevitável tragédia, saíram à procura de outros povos a fim de transmitir-lhes seus ensinamentos. Alguns desses sábios conseguiram alcançar o Egito e revelaram aos sacerdotes todo o conhecimento da misteriosa civilização atlante. Para evitar o mau uso desses conhecimentos, os sacerdotes egípcios passaram somente para seus discípulos.

Essa precaução aumentou quando o Egito passou a ser invadido por outros povos.. Para preservar seus conhecimentos, os sacerdotes decidiram grava-los em lâminas de metal, sob forma de símbolos, que só poderiam ser compreendidas por aqueles lograssem decifrá-los. O tarô foi elaborado desta maneira, um conjunto de figuras, desenhos e símbolos, em 78 cartas, que resumem informações a respeito da história das religiões, do ser humano e da relação do homem com Deus.

Com o tempo o tarô tornou-se mais conhecido como instrumento divinatório de leitura de destinos. Usar o tarô como passa tempo é pura perda de tempo, pois ele ajuda a desvendar todos os mistérios do homem, da natureza e de Deus. Por isso deve ser usado com respeito. O tarô deste que foi elaborado, passou por varias mudanças e influencias, dependendo do país, mas mesmo assim manteve sua função original. Um instrumento que servia ocultistas e magos, conservando alguns de seus símbolos.

As cartas do Tarô foram redesenhadas varias vezes em diversas versões e mostram figuras do Egito antigo, influencia de ciganos, caracteres do alfabeto hebraico e de outros povos. No século 18, na França, surgiu a versão do Taro, conhecido como Tarô de Marselha, muito usado no mundo todo.

O Tarô passou chamar atenção de alguns cientistas, como o psicólogo Carl Gustav Jung, de origem suíça, nascido no ano de 1875. Após uma longa análise dos símbolos e mitos diversos em varias religiões, somou sua pesquisa com as experiências clinicas e acabou desenvolvendo a teoria do inconsciente coletivo, símbolos, referenciais, vontades e medos iguais, uns em relação aos outros.

Jung percebeu que o tarô dispunha desses símbolos, presentes no inconsciente de todas as pessoas. E afirmou ser ele um eficaz instrumento para que o ser humano se conheça melhor. Até hoje os ensinamentos ocultos nas 78 cartas são pesquisados e ainda há muito para se estudar sobre o assunto.